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O projeto "Múltiplos Olhares sobre a Mangaba em Sergipe: dos aspectos socioculturais/ambientais aos compostos bioativos" é um dos representantes de Sergipe na 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, voltada para a popularização da ciência em todo o país e promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O projeto, coordenado pela professora Flávia Márcia de Oliveira e mediado por estudantes do primeiro ciclo do Departamento de Educação em Saúde do Campus de Lagarto, teve início em setembro deste ano e segue com as ações até junho de 2025.
Neste ano, o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq) lançou o edital com a seguinte temática "Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais". A partir disso, foi escolhido o contexto da Mangaba em Sergipe e fortalecer movimentos importantes que promovem a sustentabilidade da cadeia produtiva da sociobiodiversidade como, por exemplo, as Catadoras de Mangaba e pesquisadores de diversas instituições públicas, incluindo ÈÕ±¾ÎÞëÖгö e Embrapa.
Visita realizada no campus Lagarto. (Foto: Acervo pessoal)
As ações de popularização da ciência previstas no projeto apresentam aos estudantes do ensino médio as Trilhas de Curiosidade, que incorporam os contextos histórico, cultural, econômico, político, ambiental e propriedades que envolve a Mangaba no estado de Sergipe integrando aos aspectos do conhecimento popular e compostos bioativos, segundo a docente Flávia Márcia de Oliveira.
(Foto: Acervo pessoal)
A primeira visita recebida ocorreu, em outubro, com 24 alunos e três professores do Colégio Estadual Dr. Osman Hora, localizado em Riachão do Dantas, a 20 km de Lagarto. Os estudantes participaram do Sistema Gamificado Educacional "Mangaba-SE: nas trilhas da sociobiodiversidade" que incluem atividades no laboratório , como práticas na área de tecnologia de alimentos, análise de lâminas de microscopia com resultados de estudos pré-clínicos realizados por pesquisadores da Unicamp, aprendizagem com modelos anatômicos e diversão por meio de jogos. Ainda neste ano, há previsão de mais ações como visitas técnicas, exposições e portas abertas.
“É importante ressaltar que todas as partes da Mangabeira têm compostos bioativos que estão sendo amplamente pesquisados por várias universidades públicas como UFS, UFMG, Unicamp , UFSC e UEG entre outras. Por meio dos estudos etnofarmacológicos é possível integrar o conhecimento popular e o científico como, ação dos bioativos no controle da hipertensão arterial, reparo ósseo e processo de cicatrização. Além de produzir frutos ricos em vitamina C", completa a professora.
Além da docente Flávia Oliveira, o projeto tem a colaboração dos professores Diego Tanajura e Ricardo Louzada, do DESL, e também em parceria dos pesquisadores Josué Silva Júnior e Raquel Fernandes, da Embrapa.