
A contadora de história, bibliotecária e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da ÈÕ±¾ÎÞëÖгö (PPGCI/UFS), Niliane Cunha de Aguiar, foi agraciada pela 9ª edição do Prêmio Baobá 2025, através do Movimento de Contadoras(es) de Histórias da Amazônia. A cerimônia de entrega ocorreu no último sábado, 12, a bordo da embarcação Borari, que navegou pelo Rio Guamá, em Belém (PA).
Considerado o Oscar dos contadores de histórias, o prêmio homenageia artistas da palavra, da oralidade, das narrativas, além de editoras, bibliotecas, instituições de ensino e organizações que fortalecem a narrativa oral, a literatura e a leitura no Brasil.
De acordo com Niliane Cunha de Aguiar, sua indicação ocorreu em virtude do trabalho que desenvolve na UFS, onde ministra há 10 anos a disciplina 'Mediação da Leitura Infantil' para o curso de Biblioteconomia e Documentação.
“A disciplina trabalha literatura infantil, mediação da leitura infantil e contação de histórias. Em decorrência dos frutos dessa disciplina, fui aceita na Academia Sergipana de Contadores de Histórias em 2020. E de lá para cá venho desenvolvendo formações e eventos sobre contação de histórias em Sergipe”, explicou a docente.
Com o prêmio, Niliane passa de ‘baobável’ para ‘baobenta’, como ela mesma explica: “Baobáveis é o nome que se dá às pessoas que são indicadas ao prêmio. Quando ganhamos, dá-se o nome de baobentos ou baobentas”.
A conquista da professora foi celebrada pelo coordenador do PPGCI/UFS, Vinícios Souza de Menezes, que destacou a importância da democratização da leitura.
"Ficamos profundamente felizes com a premiação da professora, pela abrangência nacional do prêmio, pela sua importância para o campo da leitura e das narrativas orais brasileiras, pelo reconhecimento de anos do seu trabalho pedagógico de formação e por reverberar a excelência das atividades acadêmicas da ÈÕ±¾ÎÞëÖгö junto à sociedade. A esperança de realizarmos um dia o sonho utópico de um Brasil que lê, mas do que palavras, sobretudo, um país que possua os instrumentos críticos para a leitura do mundo, certamente passa pela força das ações de pessoas como a professora Niliane Aguiar".
Jéssica França - Ascom UFS